domingo, 13 de maio de 2012

Artigo Acadêmico- Política, Dialética, Ideologias e Estado Representativo.




A FUNÇÃO E A IMPORTÂNCIA DO MECANISMO DIALÉTICO PARA A SOCIEDADE (OS INDIVÍDUOS). ABRINDO HORIZONTES AOS DIREITOS DESTA E AOS DEVERES DE UM ESTADO REPRESENTATIVO.


LUCAS FRANCISCO DA SILVA JÚNIOR
Acadêmico das Faculdades Integradas Barros Melo (AESO),
Cursando: Bacharelado em Direito -Noite.


RESUMO

Veremos neste artigo algumas especificações sobre a dialética, que é uma engrenagem utilizada em diversos campos de estudo. Dando significação neste documento: À importância deste mecanismo, para que haja um “despertar” a respeito das ideologias do Estado. Seguindo de uma breve “resolução” que traz a possibilidade de existir uma sociedade consciente, e não uma sociedade enganada.
Esse Artigo não tem como objetivo dizer o que é “direito” do povo, e também não, ao que é “dever” do estado, mesmo que em alguns momentos pareça ser.
O objetivo deste feito é focar na indagação que deve ser feita pelos indivíduos sociais, sobre os direitos e os deveres que são conferidos aos cidadãos e ao Estado Representativo das sociedades contemporâneas.
São Analisados ainda neste artigo sobre: Ideologias, o que são, e quem as utilizam; Também sobre a política e o que ela deveria representar na sociedade de um estado representativo. Dentre outros aspectos que são abordados durante a trajetória deste procedimento acadêmico.


Palavras-chave: Dialética. Política. Ideologia. Representatividade.



Sumário:

1- Introdução.

2- Política.

3- Dialética.
3.1- Visão Platônica sobre a Dialética.
3.2- Mecanismo Dialético.

4- ESTADO REPRESENTATIVO
4.1 Formas de Estados Representativos segundo a visão de Noberto Bobbio.
4.2 Funcionamento do Estado Representativo.
4.3 Relação: População versus Estado.

5 IDEOLOGIA

6 O FILME: FAHRENHEIT (11 DE SETEMBRO).
6.1.1 Alusão do filme- documentário com o mecanismo da Dialética, relevando o uso desta para o “despertamento” social ao uso da Soberania.
6.1.2 Um dos motivos pelo qual a sociedade, é ideologizada pelo estado.
6.2 Alusão do filme- documentário com o mecanismo da Representatividade.

7 CONCLUSÃO

#RESUMEN (En Español)

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS





1 INTRODUÇÃO

Quando estamos a explorar o campo da ciência política, tomando como objeto de estudo seus conceitos, suas definições, teorias, funções, metas, realidades, percebemos a grandiosa importância deste elemento na sociedade.
Logo, é perceptível a quantidade de informações que se agrupa nesse campo de estudo. É comum se fazer necessário, o auxílio de outros campos de estudo, que estão notoriamente agregados à política, tais como: a história, a economia, a geografia, o direito entre outros.
Observa-se desde fatos primitivos até os mais contemporâneos. Relevando pensadores e suas ideias, o preâmbulo dos conceitos e do uso de termos, como: Estado, Soberania, Poder, Propriedade, Forma(s) de Governo, incluindo também o Estado Representativo, em sua forma complexa que foi “construída” durante os séculos e séculos passados e que ainda está em “construção” (e talvez caminhando para uma desmontagem).
Tudo isso relatado, podemos começar a entender mais sobre nossa sociedade moderna, com suas multiplicidades e os motivos pelos quais muitas vezes as pessoas se conformam com as falhas estatais e também, será exposta aqui, como principal instância a importância da dialética.

2 POLÍTICA

Política, palavra derivada do grego antigo, que tem como significado: A arte de dar felicidade à Pólis (cidade-estado). Apenas este termo, traz em si inúmeros aspectos relevantes a ser discutidos em Dialética, na continuidade deste texto.
Existe hoje por todo o mundo uma visão negativa da política. Quando se fala desta, dá-se a impressão de que está a se falar de corrupção, bandidagem, crimes e furtos. Mas, como podemos dizer que a política é pura corrupção, é criminalidade, é algo negativo, se em seu próprio significado ratifica ser uma arte, que ainda tem o objetivo de dar felicidade e que esta felicidade deve ser dada à polis, ou seja, à todos?
Quando citamos a designada felicidade, que a política tem por objetivo dar ao povo, faz-se alusão com: Bens comuns, que são facilmente identificados como: Acessos à cultura, educação, saúde, etc. São os benefícios básicos do povo, da cidade, da Pólis. (observa-se que o que foi postado acima não afirma ser: os deveres do Estado. E, sim um aprofundamento sobre o conceito de política.)

3 DIALÉTICA

Levando em consideração tudo que já foi analisado neste artigo, já é perceptível o que é a dialética em si. No entanto, é válido aclarar mais sobre o funcionamento dessa “engrenagem”, observando seu conceito sobre o ponto de vista platônico e explicando suas fases de evolução.

3.1 Visão Platônica sobre a Dialética

Para Platão, a dialética é sinônima de filosofia. É a técnica de perguntar, responder e refutar. Logo percebemos que o mecanismo aqui citado passa por 3 (três) fases. Ele acredita que apenas através do diálogo o filósofo irá atingir o verdadeiro conhecimento. Logo sairia do mundo sensível e chegaria ao mundo inteligível. Através de instâncias potenciais respectivamente designadas como: decomposição (apresentação de uma tese), investigação racional (contrapor- é o método da antítese) e por fim a síntese (conclusão).

3.2 Mecanismo Dialético

O método dialético mostra ser eficaz em seu ato quando utilizado.
Em potência, exige muito esforço psicológico. Não pode ele ser obtido como um produto materializado é algo que vai além da abstração.
Podemos observar abaixo como esse fato requer um “nível inteligível” altamente capacitado no que diz respeito à “estrutura da assimilação das ideias”, para que o ato dialético possa ser efetuado:



A dialética [...]
“Para alguns, consiste em um modo esquemático de explicação da realidade que se baseia em oposições e em choques entre situações diversas ou opostas. Diferentemente do método causal, no qual se estabelecem relações de causa e efeito entre os fatos (ex: a radiação solar provoca a evaporação da água, esta contribui para a formação de nuvens, que, por sua vez, causa as chuvas), o modo dialético busca elementos conflitantes entre dois ou mais fatos para explicar uma nova situação decorrente desse conflito.”

Anônimo. Dialética. Wikipédia, março (2012). Disponível em: . Acessado em: 08/05/2012.



4 ESTADO REPRESENTATIVO

Este se configura diferente dos outros “tipos” de estados que se formaram durantes os tempos passados. Nele há “o representante” do povo frente a uma nação. Esta é a desenvoltura de um estado representativo, como o próprio nome já diz há uma representação social do governante para com os governados. Ele pode se constituir por vários procedimentos, tais como: Uma revolução, uma guerra civil ou ainda por caminhos aparentemente democráticos.

4.1 Formas de Estados Representativos segundo a visão de Noberto Bobbio

As formas mais conhecidas de Estado representativo, segundo Bobbio em seu livro: Estado, Governo, Sociedade (2001, p. 116), são: Monarquia constitucional (um grande passo para o contexto político, econômico e social, pois nesta ‘tipologia’, dentre outras, é possível encontrarmos uma característica importantíssima: A despersonalização do poder, passando o poder de ‘alguém’ para ‘algo’, que seria uma instituição.); Monarquia parlamentar (surgida na Inglaterra, após a ‘grande rebelião’, e também no resto da Europa após a Revolução Francesa dando esta última ascensão à burguesia); República presidencialista (surgida nos EUA- ainda podemos acrescentar que esta foi a primeira “forma de governo” democrática moderna).



4.2 Funcionamento do Estado Representativo

No Estado representativo existe um compromisso entre o poder do príncipe (legitimado pela tradição, que traz a ideia de hierarquia) e o poder dos representantes do povo (a burguesia), que são legitimados pelo consenso (Na democracia este fato é comum. Quando observamos o funcionamento da votação para a eleição de um candidato, com o propósito de que ele exerça o designado cargo, representando o povo). Nessa concepção, cabe ao Estado representar os interesses em nome dos direitos políticos e direitos individuais. Essa fase de transformação do Estado dura até os dias atuais.

4.3 Relação: População versus Estado

Como já foi posto a representação de interesses que se dá em termos de direitos políticos e os direitos individuais são protegidos pelo Estado. O motivo disto se dá quando capturamos a verdade de que o povo legitimou o estado, dando a ele parcela de sua Soberania.
O povo “pode” se manifestar contra o seu Estado. Geralmente isso ocorre quando a representação feita pelo “legitimado” não é positivamente eficaz, ou seja, não dá efeitos positivos para a população. O manifesto mais utilizado e mais “efetivo” é a desobediência civil, formulando-se guerras, protestos, movimentos, etc.
Tudo isso atingiria o Estado. Motivo: O “Leviatã” (é como Thomas Hobbes cita o estado em sua obra mais conhecida), tem em suas “mãos” o monopólio da força, e se ele não consegue “dominar”, (no sentindo de pôr em ordem) os seus representados, consequentemente a sua soberania interna começa a desfalecer-se, ainda podendo afetar (quase com toda certeza) a soberania externa também.
Todavia, não é qualquer revolução chula que vai derrubar o estado junto com sua soberania, poder (força e autoridade) e outras possíveis “virtudes” que o Estado resguarda através da legitimação ou violência ou ainda outros possíveis métodos.
O estado é imbatível, no ponto de vista da relação: população versus estado. Isto é, inabdicável. Ninguém se isola de tal ponto que se escusa do Estado. Tomando ainda os elementos essenciais do estado: População, Território e Soberania, para a legitimação desta ratificação aqui exposta.

5 IDEOLOGIA

Ideologia é um termo que possui diferentes significados dependendo das situações expostas, mas apenas duas concepções: a neutra e a crítica.
No senso comum, o termo ideologia é sinônimo do termo ideário, tendo o sentido neutro de conjunto de pensamentos, ideias ou de visões de mundo de um indivíduo ou do indivíduo coletivo em suas relações intersubjetivas, orientando ele(s) para suas ações sociais e, principalmente, políticas de um modo generalizado.
O termo em sua concepção crítica, que é a concepção usada neste artigo, diz que: A ideologia é considerada como um instrumento de dominação e age por meio do convencimento, usando o “poder” da persuasão ou dissuasão, escondida muitas vezes sobre uma face carismática. Embora, não seja uma força material, pode-se dizer que é uma “máquina” de alienação da consciência humana.

6 O FILME: FAHRENHEIT (11 DE SETEMBRO).

O cineasta estadunidense Michael Moore utiliza inúmeras imagens de arquivos em seu filme nomeado: Fahrenheit- 11 de setembro, que mostra a trajetória do governo e das atitudes pessoais de George W. Bush, e seu comportamento perante o povo norte-americano e o mundo.
Nas preliminares do filme (Fahrenheit- 11 de setembro), Moore já tem a ousadia de nos apresentar o suposto golpe dado sobre o povo norte-americano (estadunidenses). Acredita-se que Bush, venceu as eleições para assumir o cargo de Presidente dos Estados Unidos da América, indevidamente. Já que as pesquisas feitas apontavam ao outro candidato como vencedor. Começa aqui um mandato de certeza para o governante, e de dúvidas para os governados.
Ficou explícito para todos, que os estadunidenses, em uma grande parte, estavam descontentes com a situação em que se encontravam, sendo representados por alguém que não foi desejado e que provavelmente tiveram as “parcelas de sua soberania” burladas.
Podemos dizer que são altamente notórios os “defeitos” do governo de George W Bush, quando nos aprofundamos no Filme-Documentário feito por Moore. Portanto, são inúmeros os fatos para serem contestados em dialética.

6.1.1 Alusão do filme- documentário com o mecanismo da Dialética, relevando o uso desta para o “despertamento” social ao uso da Soberania.
Foi visto acima uma tese. Apresentou-se um fato (dentre outros não citados ou ainda ocultos na sociedade) que devem ser contestados pelos indivíduos sociais.
É necessário que nossa sociedade desconstrua as ideologias críticas impostas pelo Estado. Essa total e completa alienação de consciência humana, que vem fazendo “lavagens cerebrais” nos indivíduos que se encontram dispersos no contexto político, econômico e social.
A Soberania tem traços característicos marcantes, tais como: a indivisibilidade, a perpetuidade, a supremacia, e de acordo com o pensamento “Rousseauniano”, a titularidade dela é dada ao povo.
Não podemos desperdiçar um “bem” que nos foi conferido. Uma sociedade com pensamentos dialéticos poderia ser o fim, ou a redução expressiva das ideologias estatais contra ela.

6.1.2 Um dos motivos pelo qual a sociedade, é ideologizada pelo estado.

No Brasil, por exemplo, o índice de leitura é baixíssimo. Jornais, Revistas, Livros, são objetos tão importantes para a sociedade, não como suporte de gêneros textuais que informam “fofocas” e outras coisas banais do tipo. Mas, como blindagem aos enganos!
Quando uma pessoa dedica-se ao hábito da leitura, adquire inúmeros conhecimentos econômicos (dando a nós a possibilidade de sabermos então, porque e o que, o Estado está fazendo com os impostos altíssimos de quase 40% cobrados aos cidadãos), também conhecimentos sociais (que faria a nos, enxergar a movimentação estatal que muitas vezes é obnubilada, ou seja turvando o verdadeiro sentido de tais atitudes governamentais), dentre tantos outros conhecimentos e aspctos relevantes que podem ser objeto de conhecimento daqueles que se dedicam à leitura.
Mas não é só pelo motivo da falta de leitura que o povo é enganado pelo estado. Este ponto citado é só uma pequena peça do grande “quebra-cabeça” que ainda não foi totalmente “montado” que explica estes fatos.
Existe um grande conformismo, dado pelo senso comum, citado no princípio do artigo que aludia: Política à Corrupção. Este Paradigma trouxe uma enorme e devastadora saturação por parte dos governados, fazendo estes não mais dar atenção ao que o estado faz ou deixa de fazer.
Mas, não podem se conformar com este paradigma, aqueles que são os titulares da Soberania.


6.2 Alusão do filme- documentário com o mecanismo da Representatividade

Num estado Representativo democrático, sabemos que seu objetivo é de eleger um representante, para que este possa governar o povo, para o povo e não para si. Assim dando sentindo ao significado da política: Dar felicidade à Pólis, como já vimos anteriormente.
Mas, o que vimos no pequeno resumo sobre o filme-documentário (fahrenheit- 11 de setembro), não parece ter tanta ligação com o sentindo dito acima. O presidente, já citado outrora aqui, parecia não estar representando seu povo. Em seu mandato, passou quase 1 ano fora de seu país, de férias. Quando na verdade deveria estar buscando melhorias no governo, investindo em segurança, transporte, saúde, educação, etc. Já que ele era o representante do povo, e supostamente, ter sido “eleito” pra isso.
Para a infelicidade do “povo americano”, ele fez exatamente o contrário no que diz respeito ao fato de ter cortado os gastos de segurança, ainda tendo ele recebido informações sobre os avisos de ataques terroristas. E nem se quer importou-se. Comprometendo os EUA, deixando este vulnerável aos ataques já citados.
O que não demorou muito para acontecer. Nós já conhecemos toda a história aqui comentada, história esta que repercutiu e marcou todo o mundo. Causando inúmeras mortes de pessoas inocentes que “votaram” para que um representante pudesse protegê-los e abarcá-los em um território dado, garantindo a paz, a segurança, a estabilidade e o desenvolvimento social sobre alicerces honestos. Mas o representante acima não foi capaz disto.

7 CONCLUSÃO

Diante de todo o exposto pode-se concluir que a nossa sociedade contemporânea sofre de inúmeros déficits políticos, econômicos e sociais, mas que podem ser reparados, através, por exemplo, de um importante processo denominado: Dialética, que tem uma importância significativa. Tendo ela uso, em alguns momentos, como uma arma de blindagem e ao mesmo de ataque às ideologias estatais. Somando também o lembrete de que a soberania, não pertence ao Estado, e sim, ao cidadão.
Ratificamos ainda que o ato da legitimação de um Estado Representativo, não significa ser manipulado por ele de forma indireta através do mecanismo ideológico.


RESUMEN
Veremos en este artículo algunas especificaciones acerca de la dialéctica, que es un mecanismo utilizado en diferentes campos de estudio. Dando prioridad en este documento: a importancia de este mecanismo de manera que hay un “despertar” sobre las ideologías del Estado. Dando breve “resolución” para que hay un sociedad consciente y no una sociedad engañada.
Este artículo no pretende decir lo que es derecho del pueblo, ni tampoco, que es "deber" de Estado, aunque a veces parece ser.
El Propósito de este hecho es centrarse en la investigación a realizar por las personas los derechos y deberes sociales que se reconocen a los ciudadanos y el Representante del Estado de la sociedad contemporánea.
Se analizan más adelante en este artículo acerca de: ideologías, que son, y que lo utiliza, también sobre la política y lo que debe representar a la sociedad de un representante del estado. Entre otros aspectos que se abordan durante el curso de este procedimiento acadêmico

Palabras-clave: Dialéctica. Política. Ideología. Representatividad.


8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


Anônimo, Algo Sobre Yahoo Respostas- Dialética.
Disponível em: < http://www.algosobre.com.br/sociofilosofia/dialetica.html>.
Acessado em 01/05/2012

Anônimo. Dialética. Wikipédia, março (2012).
Disponível em: .
Acessado em: 08/05/2012.

Anônimo. Estado Representativo. Wikipédia, fevereiro. (2012).
Disponível em:
Acessado em: 08/05/12

Anônimo. Ideologia. Wikipédia, fevereiro. (2012).
Disponível em:
Acessado em: 07/05/12

BOBBIO, Noberto. Estado, Governo, Sociedade. (2002)
Disponível em:
Acessado em: 09/05/12

SOUSA, Marcus Vinicius Santos- Fahrenheit, 11 de Setembro- Resenha Crítica. Junho. 2009, Disponível em: < http://pt.shvoong.com/entertainment/movies/1905222-fahrenheit-11-setembro/>. Acessado em: 01/05/2012





Assinatura: Lucas francisco.


terça-feira, 8 de maio de 2012

Sociologia

Se você está no ensino médio, e não entende por qual motivo está estudando Sociologia, eu recomendo este livro:
Sociologia para jovens do século XXI- Luiz Fernandes de Oliveira e Ricardo Cesar Rocha da costa


Embora a capa do livro pareça ser livro de "velho", quando você começar a lê-lo irá perceber que este é um livro que todos os jovens e adolescentes modernos deveriam ler. Sabemos que o hábito da leitura no Brasil, é de um nível muitíssimo baixo.

Se eu te perguntar: Quantos livros você lê por semana? (você vai rir!) então, eu te ajudo e digo: tudo bem! Quantos livros você lê por mês? (você ainda continua a rir). Serei agora extremamente bonzinho: QUANTOS LIVROS VOCÊ LÊ POR ANO? (agora eu já não sei se você vai rir, ou dizer: não achei mais graça! -kkkk, quem riu agora fui eu!)

Bom, é neste momento que percebemos, caramba e agora?! o que devo fazer pra ser alguém na vida, ter minha própria casa, meu próprio dinheiro, não depender de ninguém e ser livre?! Deixo uma dica: ESTUDE!

O mercado de Trabalho está cada vez mais competitivo, e é necessário que você se destaque dentre os demais.
Deixarei aqui um exemplo de vida (o meu): Quando tinha 16 anos, eu já estava na faculdade cursando o 1° período de Direito. Abriu-se uma vaga de estágio para se trabalhar na Câmara de Conciliação, Mediação e arbitragem de conflitos, do Núcleo de Prática Jurídica, das Faculdades Integradas Barros melo -(AESO).

Eu decidi, me inscrever para tentar adquirir a única vaga disponível nessa 1° seleção. Dias depois, descobri que fui convocado para uma entrevista, que seria a 2° e última seleção dos candidatos, para ocupar um cargo designado. Fui. Mas, como se preparar para se sair bem em uma boa entrevista de emprego? e além do mais, seria minha primeira entrevista! o nervosismo ficou inerente em mim (rsrs).

Mas, tomei toda coragem do mundo e fui. Na entrevista descobri que eu estava concorrendo com outras pessoas que estavam no 3°, 4°, e 6° período. Observação básica: estava no 1°!!!!!
Mesmo assim não desisti, enfrentei tudo e FUI!

Na entrevista...pude executar tudo o que aprendi em minha carreira estudantil (colegial) e a carreira que tinha começado há pouquíssimo tempo (acadêmica). Educação, respeito, seriedade, compromisso, aspiração pela vaga, essas foram algumas das características que me diferenciaram dos demais candidatos.

Usei palavras rebuscadas (palavras "inteligentes", tais como: Preâmbulo, que significa: início; lograr, que significa: obter; etc.), evitei a prolixidade (falar de mais- uma coisa que poderia ser falada em 1 minuto falar em 10- Isso é muito ruim para o candidato. Deve ele ser firme, objetivo e rápido), fui coeso e coerente em tudo aquilo que falei.

Em tal ponto que a Senhora, que agora é minha grande amiga: Vianeide (esse é o nome dela), ter dito à mim: Gostei muito dessa entrevista, espero que você consiga ocupar a vaga, estarei torcendo por você! E não deu outra dentro de dois dias fui chamado para exercer o cargo.

Bom chega de falar de mim, comentei sobre isso, para mostrar o quanto é importante a leitura, a dedicação aos estudos, e o compromisso com os livros para o nosso futuro!

Voltando para o livro que citei, é um livro de fácil compreensão que te ajudará em vários aspectos. Os dois primeiros capítulos, são centralizados em mostrar ao estudante o quanto que a sociologia é importante e boa para o desenvolvimento humanístico, racional e crítico, dentre outros pontos. De uma perspectiva dinâmica usando fatos da vida cotidiana. EU, garanto que você vai RIR muiiito, lendo este livro!

-É importante a leitura deste livro para quem pretende fazer: ENEM, ou qualquer outro vestibular, é um livro rico em fatos históricos, sociais, econômicos e ideológicos, e suas designadas explicações. Fará você adicionar novos vocabulários ao seu léxico, ter conhecimento de fatos importantes que podem ser usados em redações. E acima de tudo mudará sua visão diante da sociedade.

Já se você já está no Meio Acadêmico (ensino superior).
Recomendo:

Introdução à Sociologia- Sebastião Vila Nova.


Fala-se muito de Émile Durkhein (o reconhecido como pai da sociologia), Fato social, Ação Social,Norma e Regra, Status, Self, Cultura, dentre tantos e tantos outros conceitos que são aprofundados e estudados nesse livro. Que mais uma vez irá ampliar sua visão perante o homem e o individuo coletivo em suas relações intersubjetivas.

Lucas Francisco.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

domingo, 6 de maio de 2012

Algo sobre Ciências Política e um breve manifesto.


Quando estamos no campo da ciência política, tomando-o como objeto de estudo seus conceitos, definições, teorias, funções, metas, realidades. Percebemos a grandiosa importância deste elemento na sociedade.
Logo, é perceptível a quantidade de informações que se agrupa nesse campo de estudo. É comum se fazer necessário, o auxílio de outros campos de estudo, que estão notoriamente agregados à política, tais como: a história, a economia, a geografia, o direito entre outros.
Observa-se desde fatos primitivos até os mais contemporâneos. Relevando Pensadores e suas ideias, o preâmbulo dos conceitos e do uso de termos, como: estado, soberania, poder, propriedade, forma(s) de governo, até o Estado Representativo, em sua forma complexa que foi construída (e ainda está em construção) durante os séculos e séculos passados.
Através do mecanismo Dialético, precisamos desconstruir as ideologias que vendam os olhos dos cidadãos, e construir um futuro melhor para a sociedade e os habitantes dela.
Vamos fazer parte da história, não apenas como mais um no meio de tantos. Mas fazer como aquele que lutou pelos seus direitos, e não desistiu.
Somos Pequenos, diante do Leviatã (o Estado), como dizia Thomas Hobbes. Mas, não podemos esquecer que somos o titular da soberania. 

JUNTOS PODEMOS FAZER DA SOCIEDADE UM LUGAR VIVÍVEL!


Prosa Romântica- Escritura de um Destino.




Escrituras de um destino.
O vento nos levará para um lugar, como numa dança surreal, com cores, e luzes ao redor, para um lugar que nunca estivemos antes...  Onde a luz é pouca, onde frio é muito... Existem árvores em nossa volta e um banco tradicional de poesia romântica; E eu, posto do teu lado. Então, a brisa chega e toca nossas faces, como a amo, linda é a brisa, apesar de nunca tê-la visto, a imagino como uma linda mulher de longos cabelos sedosos e brilhantes; Calma, carinhosa e sensível é a brisa, até acho que ela seja o cupido do amor de muitas pessoas (envergonhado). Sabes? Como nas prosas em parágrafos rimados ou não, porque não a poesia? Ah! Eu já citei acima, não vou repeti-la. (a garota riu)
Não ficastes com ciúmes da brisa?(perguntei a garota) Eu disse que a amo! (exclamei) Não estou brincando! (O garoto pensou-  Quando ela me ouviu falar algo tão bobo, seu sorriso brilhou como um diamante posto ao sol, não digo em relação ao brilho estridente, tão forte que até me cegaria, NÃO! (me desesperei) Isso seria uma tragédia! Pois, nunca mais veria sua beleza (a da garota que ele amava). A beleza que me faz feliz e me sentir vivo, por amar algo que é tão imperfeito, mesmo com suas perfeições. Eu sei! todos falam que: O perfeito tem imperfeições, mas eu acredito que a imperfeição é perfeita! -Mas, eu digo a forma que esse fenômeno é magnífico ‘o diamante posto ao sol’).
Continuou a pensar: (Talvez ela me ache engraçado.) Eu sou? (ele perguntou a ela) E ela riu ainda mais, quase chorava de tanto rir. (ele pensou): Será que isso foi um sim?! Isso é bom?!  Talvez seja, se ela ri.
Foi quando eu saí do “país das perguntas”, que fica em minha mente, na rua das dúvidas, perto do estabelecimento das incertezas, logo ali.
E olhei para ela... Contemplando seu rosto, eu finalmente percebi que mesmo com todo o cenário surreal existente ali sendo o mais esplêndido de tudo que já vi; A criação que estava em minha frente seria a mais linda de todas que havia em qualquer lugar. Mas, quando ela sorriu me ouvindo falar isto, então vi que estava enganado!  (...) Agora sim, está mais linda do que antes.  Mas não falei a ela isto, essa última frase, apenas pensei com meus pensamentos sobre o que estava a pensar.  Sobre meu engano, que havia retificado na mesma hora.
Outrora, nada fazia sentido pra mim, será que pra ela também? Qual o motivo de estarmos ali naquele surrealismo sem fim? Seria um encontro do destino para o amor reinar ali? Eu não tinha falado ainda a ela que a amava. Eu pensei e apenas pensei: (...) te amo.- Suspirei... – Ela riu.
Foi aí que me desesperei: Oh meu Deus, será que ela me ouvir dizer isso? Eu falei para os meus pensamentos, mas será que ela leu a eles? Estou preocupado, e interroguei a mim mesmo: o que ela faria se soubesse que a amava?
Olhei para ela e esperei ouvir algo! Que não seja sobre o que pensei, ainda não, está muito cedo, ainda nem vimos à lua se colocar em seu ponto mais alto! Queria confirmar que ela não tinha lido meus pensamentos, foi quando vi sua boca se mexer, lentamente. Percebi que ela iria dizer algo. E se ela dissesse: Eu li seus pensamentos!
Meu coração palpitou mais do que já estava palpitando, ele estava batendo três vezes, mais forte: 1° por amá-la, 2° por estar com ela, 3° por não saber se ela tinha lido meus pensamentos. Foi quando ela falou: a lua esta demorando pra chegar ao seu ponto mais alto! Como quem estivesse esperando que isso acontecesse para que fizesse algo muito importante, tipo assim: Dizer eu te amo para mim!
Caí outra vez em pânico! –Oh meu Deus, eu pensei isso também! -Em relação à lua! Será que ela realmente leu meus pensamentos ou seria isto uma enorme coincidência? O fato de nós dois estarmos esperando a lua se posicionar no ponto mais certo.
Fiquei feliz; pensava eu, se ela realmente leu, e também estivesse esperando que a lua chegasse a seu ponto mais alto pra fazer o mesmo que eu seria perfeito. Mas o momento de tensão aliviou-se, decidimos deixar a lua caminhar sem pressão, eu percebi isso quando a vi olhando para outro lugar sem ser a mim ou a lua, ela olhava algo que estava ao nosso redor, talvez uma árvore.
            Quando vi que ela virou o rosto para olhar o algo que eu penso que tinha sido uma árvore toquei em seus cabelos, num movimento involuntário, diria até espontâneo, como o coração que bate sem que eu o mande fazer isto.
            Pensei, porque fiz isso? Assustado eu estava, mas não demonstrava queria parecer ser forte e saber o que eu estava fazendo. Meu coração agora palpitava por um quarto motivo. E não sabia se o que eu fiz era certo. Ela olhou pra mim como se estivesse assustada por eu ter feito isto. E eu ainda não havia esquecido completamente da minha observação louca de achar que ela tinha lido meus pensamentos, embora sabendo que isso nunca aconteceria, eu sinta pontas de medo, de que isso fosse possível, pelo menos pra ela. SIM! Pois, ela era tão diferente de qualquer ser humano mortal, seria ela, uma criatura divina? Se os critérios pra se julgar fosse sua beleza, a resposta seria sim, então porque não seria ela por dentro também? Tanta coisa se passava pela minha cabeça que decide em 5 segundos depois de vê-la assustada tirar a mão de seus cabelos. Foi quando percebi que ela tocara minha mão, ela não queria que tirasse minhas mãos de seus cabelos, e deixou até que tocasse a sua face, ela fechava os olhos e parecia estar em um mundo de êxtase. Parecia que a lua já estava no seu lugar, mas ainda faltava um pouco pra isso, talvez alguns 5 metros de distância, ou quem sabe 5 metros e 67 centímetros, mas teria como eu medir a distância dela tão precisamente? Na verdade eu pensei nisso, porque meu coração e meus pensamentos estavam numa loucura até agora. E ele Batia agora por um quinto motivo. Era como se fogos de artifício que estivessem sendo colocados em meu estômago.
            Foi quando ela abriu os olhos, vagarosamente (...).  Até pensei na brisa, espero que você não leia meus pensamentos agora, pois acho que ficaria com ciúmes, comparar uma mulher com outra é um grande problema! Mas, não posso fazer nada você realmente estava parecendo com ela nesse momento, leve, calma, e lenta, todos seus movimentos estavam lentos, acho que até seu coração tinha regredido em velocidade de batimentos cardíacos.
            Mas quando ela se deu conta do que já tinha acontecido, seu coração acelerou, ela não se sentia mais segura, se achou vulnerável a mim, como se eu a dominasse, eu vi isso!
            Mas eu? Dominar uma criatura divina? Isso se ela fosse, mesmo assim eu não teria forçar para dominá-la principalmente quando vi que o seu rosto se comunicava com o meu, dizendo: Beije-me! Mas não era como um pensamento calmo, como ela parecia ser, era como uma ordem: Beije-me! E se eu não fizesse isso ela sim faria. Foi nesta hora! vi que não existia ninguém nesse mundo como ela, eu senti que desejava tê-la, e ela ainda mais a mim, ou talvez não, talvez eu a desejava mais, pois eu me sentia realmente almejando-a.
            Sua boca ansiava como quem tem sede e se põe em frente a um cálice que transbordava de águas purificadas de fontes virgens. Seus lábios se abriam lentamente, e ficou como uma pequena fenda, que tinha doces as quais eu também queria terem minha boca.         Peguei em suas mãos, e senti que elas estavam frias, gélidas, e alvas como seu olhar, apesar de seu olhar não parecer mais de um anjo, e sim de uma leoa que tem fome, uma boa leoa. Mas era uma leoa, que se põe diante uma caça de 5 metros, talvez de 5 metros e 67 centímetros, lá estava ela posta diante de um banquete selvagem, mas teria eu como medir a distância dela tão precisamente?
Passamos alguns segundos nessa dimensão, dentro da dimensão surreal, invadimos outro estado, o que eu chamo de ”Mais que surreal” é quando percebemos juntos que o amor era o que reinava ali. Como o destino havia previsto.
            É quando nada mais nos segura, alguns centímetros de distâncias vão sendo desfeitos, lentamente, assim como a neve que cai sobre as folhas, singelamente, sinto teus lábios mais frios que tuas mãos, que me fazem entrar num outro estado de sentimentos surreais, que explodem em meu estômago como fogos de artifícios, que haviam sido colocados antes, acho que algo provocou um pequeno incêndio em meu estômago, e começou a explodir os fogos, suas explosões pareciam ser feitas de seda, veludo e lã, que não explodem me machucando, mas me fazendo sentir aquele frio tão bom, era como um fogo frio, que queima gelidamente.        Como se dentro de mim, houvesse outro mundo surreal habitado por seres estranhos, parecido com pequenos “elfos”, que construíam uma cidade de luz. Eu não sabia como ela se sentia, pois não estava dentro dela, mas se ela estivesse sentido o que eu sentia, eu poderia até ser um dos elfos que estavam construindo a cidade. De certa forma eu estou com ela, ou dentro dela, não sei! Só sei que nossas almas parecem estar entrelaçadas num destino que ainda não foi escrito, porém o início dele é quando o vento nos leva a algum lugar, como numa dança surreal, com cores, e luzes ao redor, a um lugar que nunca estivemos antes...


Prosa de Lucas Francisco.